Ministra explica concurso unificado que vai contratar cerca de 6.800 servidores no governo federal

A ministra Esther Dweck , do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, defendeu o novo concurso unificado que o governo federal está organizando. Esther Dweck esclareceu ainda que a estabilidade no serviço público é uma premissa de Estado, de continuidade de políticas públicas. “A estabilidade não é uma proteção ao servidor, ela é […]

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A ministra Esther Dweck , do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, defendeu o novo concurso unificado que o governo federal está organizando. Esther Dweck esclareceu ainda que a estabilidade no serviço público é uma premissa de Estado, de continuidade de políticas públicas. “A estabilidade não é uma proteção ao servidor, ela é uma proteção ao estado brasileiro. A lógica da estabilidade foi para evitar qualquer tipo de perseguição a pessoas que denunciam maus feitos, corrupção. Na pandemia, acompanhamos o exemplo de um servidor que estava denunciando algo que estava sendo feito no Ministério da Saúde, a gente viu outros casos também, como o recente, das joias. Eles denunciaram na segurança de que não seriam punidos por uma perseguição política”.

 

Concurso Nacional Unificado

Durante a entrevista, a ministra de Gestão, detalhou como será realizado o certame e apontou a medida como essencial para promover diversidade e ampliar o acesso do cidadão à oportunidade de trabalhar no serviço público federal.

“Os concursos são realizados, no máximo, em todas as capitais brasileiras. E mesmo assim, recentemente, em pouquíssimas cidades, às vezes só em Brasília.  Isso dificulta que toda a população brasileira possa fazer um concurso. A gente sabe que vir à Brasília, ficar em um hotel é quase inviável do ponto de vista financeiro. Fazer em mais cidades vai gerar para o estado brasileiro maior diversidade e vai captar pessoas excelentes para atuarem no setor público, mas que não têm recursos suficientes para viajar.

Outro ponto de destaque apresentado pela ministra é que o concurso não será para uma carreira somente, será para blocos de carreiras que tenham afinidades temáticas. “As pessoas terão direito a concorrer às vagas das carreiras que estarão naquele bloco, o que aumenta a chance de, com uma única inscrição, o candidato participar de mais de um concurso simultaneamente e isso também é uma maneira de reduzir custo”.

A ministra Esther reiterou que as regras e conteúdo das provas estarão detalhados no edital, previsto para publicação em dezembro, e que o MGI já iniciou o processo que selecionará a instituição responsável pelo concurso. “Já entramos em contato com instituições que possuem capilaridade nacional e são referências na realização de certamos. E até semana que vem vamos receber as propostas para fazer o processo de seleção”.

Patrimônio da União

Sobe a gestão do patrimônio da União, a ministra Esther destacou o Programa de Democratização de Imóveis da União, que será lançado em breve.

“Com o Programa de Democratização de Imóveis da União, nosso objeto é promover a revitalização dos centros das cidades, racionalização de uso de edificações, melhorar a administração pública, não só do G overno F ederal, mas também de estados e municípios, atualizando o uso desses imóveis, com foco em habitação e outros equipamentos sociais como saúde, educação”.

O programa vai funcionar com a instalação de comitês estaduais para atuar de forma conjunta, em articulação com estados e municípios e as superintendências regionais da Secretaria de Patrimônio da União.

“A SPU está em todos os estados e já recebem demandas de cessão de imóveis, mas o que a gente quer fazer é um grande programa para pensar de forma conjunta a melhor destinação dos imóveis, inclusive para evitar casos que existem de hoje de 

Fonte: Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos