Moro desiste e 30% dos eleitores podem anular o voto e o restante, votar em Bolsonaro e Lula

Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada em fevereiro, indica que a maioria dos eleitores que apoiariam o ex-juiz Sergio Moro votarão nulo ou passarão a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), após o paranaense desistir da disputa presidencial. O ex-presidente Lula, maior adversário de Moro, surpreendentemente herdaria um percentual significativo. “Qual seria a sua segunda opção de voto?”, questionou o instituto […]

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Uma pesquisa da Genial/Quaest, divulgada em fevereiro, indica que a maioria dos eleitores que apoiariam o ex-juiz Sergio Moro votarão nulo ou passarão a apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), após o paranaense desistir da disputa presidencial. O ex-presidente Lula, maior adversário de Moro, surpreendentemente herdaria um percentual significativo.

“Qual seria a sua segunda opção de voto?”, questionou o instituto aos apoiadores do ex-ministro da Justiça, que não saía dos 7% na maioria dos levantamentos. 30% responderam que poderiam votar nulo, em branco ou que simplesmente não iriam votar, outros 22% dos moristas migrariam para Bolsonaro e 15% escolheriam Lula.

Em seguida, os pré-candidatos da terceira via. Ciro Gomes (PDT-CE) aparece com 11%, João Doria (PSDB-SP) e Simone Tebet (MDB-MS), com 7% cada um, e Luiz Felipe d’Avila (Novo-SP), 1%.

 

Desistência

A deputada federal e presidente do Podemos, Renata Abreu (SP), afirmou  que a cúpula do partido somente teve conhecimento da filiação do ex-juiz Sergio Moro ao União Brasil após o fato ter sido noticiado pela imprensa.

“Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável”, diz a nota assinada por Abreu.

 

Em nota divulgada nas redes sociais, Moro disse que abre mão da pré-candidatura e confirmou sua filiação ao União Brasil. O ex-juiz disse que o Brasil “precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos” e que por este motivo se filiou ao União Brasil, além facilitar as negociações das “forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única”.

Com informações da CNN Brasil e DCM