Na coletiva de imprensa, Dino esteve ao lado do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que anunciou que todos os efetivos da Polícia Militar e da Polícia Civil atuarão em apoio e infiltrado durante o domingo (1º de janeiro).
“Há uma certa preocupação diante dos últimos acontecimentos, e aguardamos novas operações [da Polícia Civil] até o dia da posse, para conseguir desmobilizar”, afirmou Ibaneis.
Depois de se reunir nesta terça-feira (27) com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) – que votou em Jair Bolsonaro – e com o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública do futuro governo, Flávio Dino (PSB), disse à imprensa que o Distrito Federal disponibilizará 100% das forças de segurança nos eventos de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1°.
Segundo ele, há o compromisso do governador do DF “no sentido de que haverá mobilização integral, ou seja, 100% das forças policiais do Distrito Federal, tanto da PM quanto da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, mobilizados para garantir segurança não só ao presidente da República, como também às delegações estrangeiras, assim como às pessoas que participarão do evento”.
“Nós, de posse dessas garantias, temos toda a tranquilidade de reiterar o convite para que as pessoas participem da posse. A posse ocorrerá como programada, em todas as duas dimensões”, afirmou ainda. O futuro ministro da Justiça acrescentou que “o principal objetivo dessa reunião foi sublinhar a união entre a nossa equipe e a equipe do governo do Distrito Federal”.
Preocupação com a posse
A preocupação com a segurança tanto do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), como a das 350 mil pessoas que devem comparecer a posse em 1º de janeiro em Brasília, aumentou após a descoberta de uma tentativa de explodir uma bomba nas proximidades do aeroporto da capital do país.
Diante da informação de que o autor do atentado, Gerson de Sousa, participou do acampamento bolsonorista em frente ao QG do Exército, em Brasília, e que teria conseguido o artefato com outro acampado no local, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), indicado por Lula, disse em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira (27), esperar um desfecho “pactuado”, mas não descarta a retirada compulsória dos manifestantes. A decisão final deverá ser tomada após uma avaliação de segurança na próxima quinta-feira (29) “a partir do cenário que se colocar nos próximos dias.
Dino afirmou que o foco, inicialmente, é a desmobilização do acampamento em Brasília, e que após o dia 1º de janeiro, Lula, o novo ministro da Defesa, José Múcio e os comandantes das Forças Armadas irão tratar do cenário nacional.
Com informações da Folha de SP