Grupo Wagner aceita acordo na Rússia, recua e retorna às bases

Segundo comunicado que partiu do presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, os mercenários do grupo Wagner, que marchavam para Moscou, aceitaram um acordo. O chefe do grupo “rebelde”, Yevgeny Prigozhin, ex-aliado do presidente russo, Vladimir Putin, enviou uma mensagem de áudio por Telegram anunciando o recuo. Ele disse que seus soldados retornariam à base para evitar […]

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Segundo comunicado que partiu do presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, os mercenários do grupo Wagner, que marchavam para Moscou, aceitaram um acordo. O chefe do grupo “rebelde”, Yevgeny Prigozhin, ex-aliado do presidente russo, Vladimir Putin, enviou uma mensagem de áudio por Telegram anunciando o recuo. Ele disse que seus soldados retornariam à base para evitar derramamento de sangue.

“Nesta manhã, Vladimir Putin, presidente da Rússia, informou seu colega bielorusso sobre a situação no sul da Rússia com a empresa militar privada Wagner. Os chefes de Estado concordaram sobre ações conjuntas”, informou o serviço de imprensa da Bielorrússia.

Lukashenko – alidado de Moscou – manteve conversas com Yevgeny Prigozhin, “em coordenação com o presidente da Rússia”, e as conversas “duraram um dia inteiro”, segundo o serviço de imprensa. As partes chegaram a um acordo sobre a “inadmissibilidade de desencadear um banho de sangue no território da Rússia”, disse a nota, segundo o portal Sputnik.

Yevgeny Prigozhin
Yevgeny Prigozhin (Foto: reprodução)

O grupo estava a caminho de Moscou depois de capturar a cidade de Rostov-no-Don, no Sul da Rússia. Antes do anúncio do recuo do Wagner, a segurança de Moscou foi fortemente reforçada neste sábado (24). O governo russo havia posicionado tropas nas entradas da capital. Sob orientação do Kremlin, o prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, suspendeu as operações comerciais normais da cidade até segunda-feira