Secretaria de Saúde de Aparecida compartilha experiência sobre sanitarismo com 24 municípios

Evento foi organizado pela SMS para profissionais da região de saúde Centro-Sul  Aparecida de Goiânia sediou a primeira oficina de capacitação em Vigilância Sanitária da região de saúde Centro-Sul. O evento ocorreu ao longo desta quarta-feira, 22 de novembro, no auditório da empresa Cristal Alimentos, e reuniu representantes de outros 24 municípios. A oficina foi […]

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Evento foi organizado pela SMS para profissionais da região de saúde Centro-Sul 

Aparecida de Goiânia sediou a primeira oficina de capacitação em Vigilância Sanitária da região de saúde Centro-Sul. O evento ocorreu ao longo desta quarta-feira, 22 de novembro, no auditório da empresa Cristal Alimentos, e reuniu representantes de outros 24 municípios. A oficina foi organizada pela Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) com o intuito de proporcionar um momento de troca de conhecimentos entre fiscais e demais profissionais envolvidos no trabalho da Vigilância.

Na abertura do evento, a superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, destacou a importância da interação entre os municípios para o fortalecimento do trabalho desenvolvido pelos profissionais da linha de frente: “Aparecida é o município sede da região de saúde Centro-Sul e para nós, da SMS, é uma honra receber vocês, colegas trabalhadores, de diferentes cidades, cada um com sua bagagem e experiência. Tenho certeza que vamos sair daqui atualizados e com novas habilidades para encarar os desafios do dia a dia”.

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Superintendente de Vigilância em Saúde de Aparecida, Daniela Ribeiro, recebe participantes de 24 municípios

Daniela Ribeiro também ressaltou o valor social da Vigilância Sanitária, “setor fundamental da saúde pública, responsável por garantir a qualidade dos produtos e serviços oferecidos à população”. Para ela, essa área exige constante aperfeiçoamento, sendo as capacitações excelentes ferramentas de aprofundamento sobre as legislações sanitárias, as boas práticas de produção e as normas de segurança. “O que discutiremos aqui vai refletir no nosso trabalho de amanhã e na entrega para toda a sociedade”, reforçou.

O diretor da Vigilância Sanitária de Aparecida, Geraldo Rosa, também deu as boas-vindas aos participantes e provocou a plateia com o questionamento: “Qual a vigilância que a sociedade espera de nós?”. Para ele, essa reflexão deve pautar não só a capacitação desta quarta, mas o trabalho diário em cada município.

O diretor destacou a heterogeneidade do público, com profissionais de 25 municípios, contando com Aparecida, e motivou os participantes: “A dificuldades estão aí e nós precisamos vencê-las. Sempre gosto de lembrar da máxima ´Faça o melhor que você pode, nas condições que você tem, até ter condições melhores´. Parece algo simples, mas é muito importante entendermos isso.”

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Diretor da Vigilância Sanitária de Aparecida, Geraldo Rosa, conversa com a plateia e promove reflexões

Quem também recebeu os profissionais foi a subcoordenadora de Vigilância da Regional Centro-Sul, Josiane Marques. “Essa reunião foi bastante esperada por todos nós. Que possamos desenvolver e ampliar nossas capacidades”, afirmou. Em seguida, a auditora fiscal de Saúde Pública, Gabriela Pacheco, fez uma apresentação sobre a Vigilância Sanitária de Alimentos e os programas de monitoramento da qualidade de alimentos.

Programação

A programação do evento contemplou ainda palestras sobre surtos de doenças de transmissão hídrica e alimentar, bem como procedimentos fiscais relacionados ao tema; emissão de documentos fiscais e processo administrativo sanitário; e atividades de simulação de casos para propositura de ações e documentos fiscais pertinentes.

Trabalhadores motivados

Fiscal da Vigilância Sanitária de Aparecida há 11 anos, Karine Martins, elogiou a iniciativa: “É muito importante unificar as vigilâncias sanitárias e ter momentos como esse, em que municípios com mais estrutura de trabalho, como Aparecida, apoiem outros com vigilâncias mais recentes. Todos os dias encaramos desafios e é importante conversar sobre isso com profissionais de outras cidades, trocando experiências, principalmente sobre como fazer a população entender a importância das adequações sanitárias”.

O agente de endemias, Douglas Soares, que há 13 anos realiza visitas domiciliares em Aparecida, também reforçou a importância do evento. “Soube da oficina pela minha coordenadora e na hora tive interesse em participar. Como trabalho em campo, na linha de frente, lido diretamente com moradores que me fazem diversos questionamentos sobre saúde pública, nem sempre relacionados à minha área. Por isso, sempre que posso adquirir experiência sobre o SUS, eu quero. Assim posso conscientizar a população e transmitir informações com mais segurança durante as visitas que realizo”.