O transplante de fígado é considerado um procedimento bastante complexo e chegar a marca de 50 procedimentos tem um significado especial para a medicina goiana e para o Sistema Único de Saúde – SUS no estado.
“Hoje comemoramos a marca de 50 transplantes de fígado feitos em Goiás. Essa experiência teve início em julho de 2018, e desde então temos atendido aqui no HGG, em um ambulatório totalmente dedicado para o SUS. Nossos receptores são de Goiânia e de outras localidades do nosso estado”, destacou o chefe do Serviço de Transplantes Hepáticos do HGG, Claudemiro Quireze.
Ele explica que pacientes que precisam do transplante de fígado não tem um tratamento substitutivo, e que a doença terminal do fígado é letal em um curto espaço de tempo. “A única esperança que se tem nesse momento é a realização de um transplante”, afirma.
A paciente Luciana Castro Silva, de Rio Verde, tem 50 anos e sofre há sete anos de cirrose biliar primária, uma doença autoiumune. Ela ficou muito feliz quando foi chamada para ser transplantada. “Esse é o maior presente que eu poderia ganhar nesse ano novo! Muita fé em Deus, porque tudo é Deus, sem ele não somos nada! E Deus tem feito grandes coisas para mim e fez mais essa grande coisa. Eu só tenho a agradecer!”, contou a paciente emocionada.