Com a implementação do programa, Goiás será referência nacional, com uso inteligente e responsável de energia elétrica. A meta é gerar uma economia superior à 20% no gasto com o fornecimento.
“Goiás sai na frente. É mais um passo que damos em políticas mais modernas em termos de respeito ao meio ambiente e de economia para o Estado”, afirmou Caiado.
O programa é coordenado pela Secretaria-Geral de Governo (SGG). O objetivo é que o Estado seja abastecido 100% com fontes de energia renovável. A economia se dará por meio de aquisição, via licitação, de energia proveniente de fontes limpas, como placas fotovoltaicas e pequenas centrais hidrelétricas, que têm custo menor.
A empresa que oferecer o maior desconto e o menor preço na venda ganha a concorrência. Atualmente, o gasto anual com energia do Estado é de R$ 122 milhões, distribuídos entre 3.141 unidades consumidoras que consomem 175,1 gigawatt-hora (GWh) por ano.
ECONOMIA COM O PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A previsão é de economizar R$ 125 milhões em 5 anos. Para se ter uma ideia, o valor a ser economizado será suficiente para construir 11 escolas de tempo integral, 5 novas policlínicas ou, ainda, locar mais de 2.500 novas viaturas.
“Todas as unidades da administração recebem energia hoje da distribuidora. Elas continuarão recebendo, a diferença é que a energia que nós iremos comprar será injetada na distribuidora, na mesma proporção que a gente consome, de forma que garanta essa economia. São contratos mais baratos, porque a fonte de energia é mais barata”, explicou o secretário-geral Adriano da Rocha Lima.
“É uma forma de reduzir o custo do Estado e, da mesma forma, ir na direção da sustentabilidade da energia renovável; um tema mundialmente de suma importância”, adicionou.
O plano vai ser implementado em todos os órgãos da administração direta e indireta do Estado. A previsão é que os contratos sejam assinados em outubro e que. a partir de novembro, comece a migração.
RESULTADO COMPROVADO
Com a instalação de placas de energia fotovoltaicas, a Secretaria da Economia já conseguiu bons resultados, com uma economia de R$ 380 mil em sete meses de funcionamento da usina, que gerou 677,1 megawatts-hora (MWh) de energia no período.
“Desde setembro, já tivemos economia de recursos e, ao mesmo tempo, redução de carbono”, comentou a titular da pasta, Selene Peres. “A gente está trabalhando não só numa redução de despesas, para cumprir resultados fiscais. A gente está trabalhando na qualidade de gasto público e incentivando a sustentabilidade ”, ressaltou.
Foto: André Saddi