O novo caso de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul que veio à tona neste final de semana tem detalhes aterradores da situação a qual as vítimas eram submetidas.
Nesta sexta-feira (10), o Ministério Público do Trabalho (MPT), em operação conjunta com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Polícia Federal, resgatou 56 trabalhadores em condições degradantes em duas lavouras de arroz na cidade de Uruguaiana. Entre os resgatados, estão 10 adolescentes entre 14 e 17 anos. A operação ocorreu poucas semanas após escândalo que chocou o país dos mais de 200 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em vinícolas da Serra Gaúcha.
Neste novo resgate, a fiscalização constatou que os trabalhadores aliciados trabalhavam no corte manual do arroz sem equipamentos adequados – eles utilizavam uma faca de cozinha – e tinham que aplicar agrotóxicos sem qualquer tipo de proteção. As vítimas recebiam R$ 100 por dia de trabalho, mas tinham que usar o dinheiro para comprar alimentos e até mesmo os instrumentos de trabalho.
Os trabalhadores, muitas vezes, ficavam sem comer, já que não era disponibilizado a eles qualquer equipamento de refrigeração, fazendo com que a comida, recorrentemente, estragasse. Eles também não tinham acesso à água e era comum ficarem doentes. Caso precisassem se afastar do trabalho por doença, os trabalhadores tinham o dia descontado de seus salários.
O novo caso de trabalho análogo à escravidão no Rio Grande do Sul que veio à tona neste final de semana tem detalhes aterradores da situação a qual as vítimas eram submetidas.
Nesta sexta-feira (10), o Ministério Público do Trabalho (MPT), em operação conjunta com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Polícia Federal, resgatou 56 trabalhadores em condições degradantes em duas lavouras de arroz na cidade de Uruguaiana. Entre os resgatados, estão 10 adolescentes entre 14 e 17 anos. A operação ocorreu poucas semanas após escândalo que chocou o país dos mais de 200 trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em vinícolas da Serra Gaúcha.
Neste novo resgate, a fiscalização constatou que os trabalhadores aliciados trabalhavam no corte manual do arroz sem equipamentos adequados – eles utilizavam uma faca de cozinha – e tinham que aplicar agrotóxicos sem qualquer tipo de proteção. As vítimas recebiam R$ 100 por dia de trabalho, mas tinham que usar o dinheiro para comprar alimentos e até mesmo os instrumentos de trabalho.
Os trabalhadores, muitas vezes, ficavam sem comer, já que não era disponibilizado a eles qualquer equipamento de refrigeração, fazendo com que a comida, recorrentemente, estragasse. Eles também não tinham acesso à água e era comum ficarem doentes. Caso precisassem se afastar do trabalho por doença, os trabalhadores tinham o dia descontado de seus salários.
A deputada estadual Laura Sito (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Estadual do Rio Grande do Sul, que está acompanhando o caso, deu detalhes sobre a situação degradante dos trabalhadores.
“56 trabalhadores e menores de idade resgatados foram encontrados sem acesso à água, à sombra, à local para refrigerar refeições, à banheiro e local para descansar. Tudo isso das 4h da manhã até às 19h da noite. Além de tudo isso, os trabalhadores não tinham equipamentos de proteção para os cortes do arroz e aplicavam agrotóxico com as próprias mãos. Assim como em Bento Gonçalves, no caso de adoecimento, o salário era cortado dos trabalhadores. E os atos desumanos não param por aí…”, relata a parlamentar.
Fonte: DCM