No mês de maio, as exportações brasileiras chegaram a US$ 33,07 bilhões, contra importações que totalizaram US$ 21,69 bilhões, resultando em superávit de U$ 11,38 bilhões na balança comercial. O resultado positivo teve expansão de 129,5% em relação a maio do ano passado. Os dados mostram crescimento de 11,6% nas vendas externas, e retração de 12,1% nas compras do exterior.
A queda nas importações na comparação com maio do ano passado decorre do preço, já que o volume se manteve no mesmo patamar.
Os números foram apresentados na quinta-feira (1°) pelo diretor do Departamento de Planejamento e Inteligência Comercial da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Herlon Brandão.
Recorde histórico
Nos primeiros cinco meses deste ano, as exportações chegaram US$ 136,39 bilhões (crescimento de 3,9%) e as importações somaram US$ 101,11 bilhões (queda de 4,6%). O superávit foi portanto de US$ 35,28 bilhões, com crescimento de 39,1% em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a maio de 2022, o saldo havia sido de US$ 25,367 bilhões.
De acordo com Brandão, os números revelam recorde histórico para o período tanto nas exportações quanto no superávit, desde o início da série histórica em 1989.
As exportações foram puxadas pelos “embarques recordes de soja, minério de ferro e crescimento de volume de vários outros produtos”. O destaque foi o agronegócio, de acordo com ele.
Em relação às exportações, no acumulado de janeiro a maio de 2023, em comparação com igual período do ano anterior, o crescimento foi de 7,5% em agropecuária, que somou US$ 35 bilhões.