CNI atesta que o ambiente de negócios para as pequenas indústrias melhorou no governo Lula
Levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta segunda-feira (4), trouxe boas novas para o setor: a pequena indústria avançou significativamente no terceiro trimestre. Os números comprovam o aquecimento da economia e os acertos do programa federal Nova Indústria Brasil (NIB) – lançado em janeiro pelo governo Lula visando à industrialização do país. O chamado Índice de Desempenho da Pequena Indústria passou de 45,4 pontos, no segundo trimestre, para 47,5, no terceiro.
De acordo com o Panorama da Pequena Indústria (PPI), o resultado ficou acima da média histórica (44 pontos) e superou também o desempenho registrado no mesmo período do ano passado (45,5 pontos). Marcelo Souza Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, destaca o volume de produção, o número de empregados e a utilização da capacidade instalada efetiva como fatores determinantes da alta no segmento.
“Todos esses índices foram mais positivos na passagem do segundo para o terceiro trimestre e em comparação ao mesmo período de anos anteriores”, confirma.
Saúde financeira
Azevedo elogiou ainda a melhora da saúde financeira das pequenas indústrias. O Índice de Situação Financeira – que mede a satisfação dos empresários com o lucro operacional e com as finanças das empresas – cresceu 1,7 ponto no período analisado pela CNI, atingindo a marca de 42,8 pontos.
“As condições financeiras das pequenas indústrias melhoraram na passagem do segundo para o terceiro trimestre. Foi uma alta um pouco mais modesta do que a gente vê com relação a desempenho, por exemplo, mas caminhou positivamente”, reconhece.
Já o Índice de Perspectivas, que captura a expectativa em relação aos próximos seis meses, também permaneceu estável, em 49,8 pontos, acima da média histórica (46,9 pontos).
Nova Indústria Brasil
O NIB vai impulsionar a indústria nacional até 2029. São mais de R$ 1,6 trilhão em investimentos públicos e privados. A nova política do governo federal está ancorada em seis missões, referentes à ampliação da autonomia, à transição ecológica e à modernização do parque industrial brasileiro.
A maior parte dos recursos do Estado – R$ 300 bilhões – são provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
Com CNI, Agência Brasil