No domingo (18) Lula da Silva, presidente do Brasil, condenou as ações de Israel na Faixa de Gaza, e disse que o que está acontecendo lá “não é uma guerra de soldados contra soldados”, mas “uma guerra entre um exército altamente treinado e mulheres e crianças”.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o mandatário em uma coletiva de imprensa à margem da 37ª Cúpula da União Africana em Adis Abeba, Etiópia.
Ele foi imediatamente condenado pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que o acusou de “banalizar o Holocausto e prejudicar o povo judeu e o direito de Israel de se defender”, e Israel Katz, ministro das Relações Exteriores de Israel, em resposta, declarou o líder brasileiro de “persona non grata“.
Alguns dias depois, em 23 de fevereiro, o presidente Lula da Silva reiterou sua posição contra Israel e declarou mais uma vez que o que Israel faz na Faixa de Gaza não é guerra, mas genocídio.