Adesão das Filipinas fortalece BRICS e enfraquece EUA

A entrada das Filipinas no BRICS representa uma importante ameaça à posição dos EUA na Ásia-Pacífico, afirma o analista militar e ex-oficial de inteligência dos EUA Scott Ritter. Conversando com o jornalista Danny Haiphon em seu canal do YouTube, Ritter apontou para o processo que está em andamento no Sudeste Asiático, sugerindo que as forças tradicionais […]

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A entrada das Filipinas no BRICS representa uma importante ameaça à posição dos EUA na Ásia-Pacífico, afirma o analista militar e ex-oficial de inteligência dos EUA Scott Ritter.

Conversando com o jornalista Danny Haiphon em seu canal do YouTube, Ritter apontou para o processo que está em andamento no Sudeste Asiático, sugerindo que as forças tradicionais da região estão perdendo suas posições para o BRICS.

Ele citou como exemplo a recente adesão ao bloco de um país da região muito importante, a Indonésia, e o fato de a Malásia e a Tailândia estarem seguindo na mesma direção, sendo já países parceiros do BRICS.

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Segundo o ex-funcionário de inteligência norte-americana, as Filipinas “não vão ficar sentadas e sozinhas nisso” e vão fazer parte deste processo de desenvolvimento das relações com o BRICS.

“Vejo as Filipinas saltarem também e esse é o fim da posição dos Estados Unidos no Pacífico”, afirmou.

Ritter também ressaltou que tudo isso é consequência do conflito ucraniano que está “reverberando” por todo o mundo.

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Em 6 de janeiro, uma nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro anunciou que a “detentora da maior população e da maior economia do Sudeste Asiático”, a Indonésia, começou a fazer parte do BRICS.

Nessa nota, o Brasil, que em 1º de janeiro assumiu a presidência do BRICS, ressaltou a contribuição positiva do país sudeste-asiático para “o aprofundamento da cooperação do Sul Global”.

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