Polícia Civil investiga invasão ao site da TV Anhanguera e do jornal O Popular

A Polícia Civil investiga o ataque hacker ao Grupo Jaime Câmara, ocorrido no último domingo (25). Nesta terça-feira (27), completa três dias que alguns acessos aos sistemas da empresa em Goiás e no Tocantins estão bloqueados. Por conta disso, os sites do O Popular, Daqui e da Rádio CBN, bem como as rádios Executiva e […]

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A Polícia Civil investiga o ataque hacker ao Grupo Jaime Câmara, ocorrido no último domingo (25). Nesta terça-feira (27), completa três dias que alguns acessos aos sistemas da empresa em Goiás e no Tocantins estão bloqueados. Por conta disso, os sites do O Popular, Daqui e da Rádio CBN, bem como as rádios Executiva e Moov, em Goiânia, estão fora do ar.

O caso é apurado pela Delegacia de Crimes Cibernéticos. Os detalhes acerca de autoria e demais processos de investigação, no entanto, não serão repassados para não atrapalhar o andamento das apurações.

O Grupo Jaime Câmara controla a TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás e Tocantins. O G1 Goiás foi o único veículo do grupo que não foi afetado, pois fica abrigado em um ambiente virtual de responsabilidade da Globo.

Em nota divulgada na tarde de segunda (27), o grupo confirmou o ataque hacker e disse que não houve vazamento de dados dos leitores. “Reforçamos que todos os dados de clientes e usuários são protegidos por criptografia e portanto não há risco de vazamento. O dano do ataque é limitado à restrição do acesso aos nossos sistemas”, diz trecho publicado.

“Nossas equipes estão trabalhando intensamente e sem medir esforços para garantir a continuidade e o restabelecimento integral de todos os serviços e produtos”, acrescentou.

Segundo o site TV Pop, portal de notícias especializado na cobertura de entretenimento, os hackers exigiram a quantia de R$ 1 milhão do Grupo Jaime Câmara.

De acordo com o veículo, o ataque foi uma tentativa de interromper as operações dos veículos de comunicação do grupo e acontece às vésperas da cobertura das eleições no próximo domingo, 2 de outubro.

Os hackers ainda teriam dado o prazo de sete dias para que a empresa pague a quantia exigida. Caso contrário, todos os dados serão apagados.