Gustavo participa da Festa de N.S. D´Abadia do Muquém, mais tradicional romaria católica de Goiás

O candidato ao Governo de Goiás, Gustavo Mendanha e o vice, Heuler Cruvinel, ambos do Patriota, além do candidato ao Senado, João Campos (Republicanos), participaram da tradicional Romaria de Muquém nos últimos dois dias da festa, domingo e segunda (14 e 15). Eles visitaram as barracas, lideranças religiosas e participaram da missa, no Santuário Nossa […]

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O candidato ao Governo de Goiás, Gustavo Mendanha e o vice, Heuler Cruvinel, ambos do Patriota, além do candidato ao Senado, João Campos (Republicanos), participaram da tradicional Romaria de Muquém nos últimos dois dias da festa, domingo e segunda (14 e 15). Eles visitaram as barracas, lideranças religiosas e participaram da missa, no Santuário Nossa Senhora DÁbadia do Muquém.

Durante a romaria, Gustavo também estava acompanhado da esposa, Mayara Mendanha, e da deputada federal Magda Moffato (PL).

Ao todo são cerca de 450 barracas acampadas em Muquém, distrito de Niquelândia, a 360 quilômetros da capital. Os candidatos passaram cumprimentando os fiéis, muitos em festa ao lado dos familiares. Um momento de tradição e fé.

Durante a missa nesta segunda-feira, o bispo diocesano Dom Giovani Carlos ressaltou o espírito da festa que reúne desde os mais pobres aos mais ricos no mesmo espaço. “Entrem nas barracas, sentem e ouçam as pessoas”, disse ele ressaltando o ambiente familiar.

A festa ocorre há cerca de 270 anos e é um momento sempre esperado não só pelos goianos, mas por fiéis em todo o país. Mendanha defende que haja reforço na estrutura para atender aos mais de 400 mil visitantes que passam durante os 11 dias de evento.

“O Governo de Goiás precisa qualificar os espaços para dar melhores condições e estrutura aos romeiros, mas sem perder a essência de uma tradição de décadas. Além de ser uma festa religiosa e cultural, move a economia da região, especialmente o turismo, lotando os hotéis da região”, pontuou o governadoriável.

A presença de Mendanha foi em resposta ao convite feito em maio pelo padre Aldemir Franzim, reitor do Santuário de Nossa Senhora d’ Abadia do Muquém. O anfitrião recebeu o governadoriável em sua casa com um jantar no domingo.

 

Igreja do Muquem

Reitor pede que políticos deem atenção aos necessitados

Durante a celebração, o padre Franzim pediu que os políticos deem atenção às populações necessitadas. Ele ressaltou o aumento da desigualdade social nos últimos anos, reforçados com a pandemia. “Olhem mais para as populações necessitadas, eles estão passando fome, precisam de saúde e qualidade de vida”, intercedeu ele.

Origem da Romaria

Realizada na primeira quinzena de agosto, a Romaria de Muquém, que acontece no povoado de mesmo nome, no município de Niquelândia, distante 360 km da Capital, ocorre desde a segunda metade do século 18. A festa é descrita na obra “Ermitão de Muquém”, de Bernardo Guimarães, considerado o primeiro romance regionalista brasileiro. E é essa manifestação religiosa o destaque da semana da campanha “É coisa da gente”, publicada nas redes sociais da Assembleia Legislativa.

São mais de 250 anos de tradição de uma festa religiosa cheia de simbolismo e, como não poderia ser diferente, com muita história para contar. A Romaria de Nossa Senhora da Abadia do Muquém leva, anualmente, milhares de pessoas ao povoado simples, distrito da cidade de Niquelândia, no Norte goiano. E é uma festa cheia de peculiaridades. A começar pelo santuário dedicado à Nossa Senhora, um dos maiores do Brasil, que comporta 28 mil pessoas sentadas, apesar de estar num pequeno distrito de poucos moradores, cravado no interior do Brasil. Desnecessário dizer que nos dias da festa, não comporta nem a décima parte dos romeiros que desembarcam em Muquém.

A missa, celebrada no Morro Cruzeiro, que fica a mais de 100 metros de altitude, é outro marco da festa. Além de participar da celebração, os romeiros sobem o morro para cumprirem promessas e, de quebra, quem sobe até lá, tem uma vista privilegiada da paisagem da região. Durante a romaria é realizada uma procissão que percorre os 45 quilômetros entre Niquelândia e Muquém, com certeza uma das maiores do País, em distância.

Não há um consenso sobre a origem da festa, mas o livro “Ermitão de Muquém”, traz uma versão. O romance conta a história de um rapaz muito devoto de Nossa Senhora da Abadia. Ao matar, quase acidentalmente um amigo, ele se refugiou para não ser alcançado pela justiça. Um milagre da santa o levou a Muquém, onde se tornou um ermitão místico.

Já o site do santuário registra que, no livro “Senhora da Abadia”, o padre Arlindo Ribeiro da Cunha, da Diocese de Braga, Portugal, escreve que a devoção à Nossa Senhora d’Abadia de Muquém começou devido ao cumprimento de uma promessa que um português, ocupado em explorar ouro em uma mina de Muquém, mandara trazer uma imagem com o título “Nossa Senhora da Abadia de Portugal”. O português colocou, então, a imagem em uma pequena capela, inicialmente dedicada a São Tomé. Com a chegada da imagem, fiéis começaram a fazer orações à Nossa Senhora e, aos poucos, a devoção se espalhou até se tornar a segunda maior romaria de Goiás.