Além das bancadas da Bala, do Boi e da Bíblia a bancada da Educação quer garantir representantes no Congresso Nacional
As eleições presidenciais de outubro representam um momento decisivo na luta dos/as brasileiros e brasileiras. Ou o Brasil se reencontra com a democracia, retoma os caminhos do desenvolvimento soberano e do progresso social, ou seguirá em processo de destruição de sua base econômica e de regressão civilizacional que torna a vida do povo uma verdadeira tragédia.
Candidato a deputado federal pelo PCdoB, da Frente Brasil Esperança, da bancada de Lula, o professor Railton defende o desenvolvimento do país a partir de investimentos na Educação. Sua plataforma política compreende o desenvolvimento soberano, com base na mais ampla democracia, com o protagonismo do Estado nacional, revertendo a privatização de empresas estratégicas, como a Eletrobras.
“Esse eixo tem como alavancas o investimento público, a valorização do trabalho, emprego e renda dos/as brasileiros/as, a reindustrialização e a elevação da produtividade econômica com base em tecnologia avançada, a prioridade ao mercado interno e a superação das desigualdades regionais. São parte central, também, dessa plataforma o fortalecimento da educação e da cultura brasileira e uma política ambiental que coíba a exploração predatória da natureza e impulsione o desenvolvimento sustentável da Amazônia, do Cerrado e de outros biomas”.
Educação pública de qualidade e regulação do ensino privado
Railton defende a criação de um Sistema Nacional de Educação que garanta uma educação pública de qualidade e a regulação do ensino privado, garantindo aos professores e professoras, dos setores público e privado de ensino, carreira docente e respeito aos seus direitos trabalhistas e previdenciários. Ele se compromete, em sendo eleito, em fortalecer e ampliar as universidades públicas e defender a renovação da lei de cotas para estudantes negros, quilombolas, indígenas e alunos oriundos do ensino público. Defesa da universalização do direito à educação pública de qualidade e laica em contraposição à proposta do homescholing (educação domiciliar).
Para o Professor Railton o país precisa de uma estratégia de desenvolvimento alavancada por educação, ciência, tecnologia, inovação, cultura e artes. Ele acredita que é preciso superar o desmonte do setor da Educação e mobilizar a sociedade pelo cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação, sendo eles aImplementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb); o fortalecimento de instâncias de participação e acompanhamento de políticas públicas em educação; a reforma do ensino que garanta educação em tempo integral, pública, gratuita e de qualidade, e qualifique a modalidade de Educação Profissional e Tecnológica, na formação de cidadãos críticos e preparados para o mundo do trabalho; d) viabilização do conhecimento e ampliação de oportunidades para as amplas parcelas das classes trabalhadoras e de todo o povo.
Também faz parte da plataforma política do Professor Railton fortalecer os mecanismos que favoreçam a integração entre educação e cultura, num todo único, com vistas à emancipação das consciências, condição essencial para o desenvolvimento, na medida em que uma mente colonizada é um dos principais obstáculos ao desenvolvimento.
Finalizando, ele defende que seja feita a recuperação do orçamento da educação para também articular ações de proteção social.
Restaurar e ampliar a democracia
Lutar pela promoção dos direitos individuais e coletivos, diante dos retrocessos impostos por um governo de extrema-direita, são também objetivos do candidato. Segundo ele, é preciso garantir o equilíbrio das instituições e restaurar plenamente o Estado Democrático de Direito; com a transparência das ações de governo, defender o patrimônio público e combater permanentemente os desvios e a corrupção, em absoluto respeito ao devido processo legal.
“Defendemos uma democracia real e substantiva que aponte implantação de um novo padrão de desenvolvimento, alicerçado na soberania nacional, e orientado por missões econômicas, sociais e ambientais. Pela adoção de leis e políticas que protejam a democracia contra o uso criminoso das redes sociais, como é caso das fake news, propiciem uma internet de qualidade em todo o território nacional à população toda e assegurem à sociedade efetivo direito à informação”, conclui.