Episódio que debate como cinema tem retratado TEA vai ao ar na próxima segunda-feira, 25 de novembro
O quarto episódio da primeira temporada do podcast Autismo sem Culpa promete movimentar as redes sociais. Com a participação do neurologista infantil e neurofisiologista com formação pela Universidade de São Paulo (USP), Hélio van der Linden Júnior, as apresentadoras Alexandra Duarte e Carla Lacerda colocam em debate o tema “Autismo na tela: verdade ou ficção?” O bate-papo vai ao ar na próxima segunda-feira, 25/11, às 20h, no canal do projeto no YouTube: @AutismoSemCulpa.
Médico conhecido nacionalmente, com atuação no Instituto de Neurologia de Goiânia e no Centro de Reabilitação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hélio van der Linden destrincha aspectos de filmes como Rain Man e Temple Grandin, além de séries e documentários que têm feito sucesso nas plataformas de streaming, a exemplo de The Good Doctor e Amor no Espectro. O que há de real entre os personagens e os autistas que encontramos no dia a dia? O que há de exagero e o que, de fato, contribui para a conscientização da sociedade? Essas são algumas das reflexões feitas ao longo da entrevista.
Autismo sem Culpa estreou no dia 30 de setembro com o propósito de desmistificar o autismo, trazer esclarecimento à população, dar voz às famílias atípicas (que têm filhos com deficiência), além de contribuir com o processo de inclusão. O episódio com o neurologista Hélio van der Linden contou com o patrocínio da empresa goiana Kelldrin, que atua nos setores de saúde animal, ambiental e humana, e cuja indústria está situada no município de Anápolis.
Números
De acordo com o último levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a cada 36 crianças norte-americanas de até 8 anos, uma recebe o diagnóstico de autismo. No Brasil, não existem pesquisas oficiais, mas se os mesmos números fossem aplicados no país, chegaríamos a quase 6 milhões de pessoas com a síndrome.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos).